08/07/16 - Pesquisa para biopesticidas está aquecida e novidades logo chegarão às prateleiras

A baixa na venda dos pesticidas tradicionais parece ter sido uma alavanca para que as empresas buscassem se reinventar. As soluções vêm dos laboratórios. Estudando as substâncias produzidas pelas próprios seres vivos  pesquisadores estão criando um arsenal bioquímico em prol das plantações. Abrindo precedentes para o uso de biopesticidas na cultura de frutas e vegetais, a queda na venda dos defensivos agrícolas tradicionais põe em cena produtos biológicos como os sprays pré-colheita. “Os bionematicidas cresceram no Brasil no último ano. Mesmo que esse mercado tenha registrado uma queda, nichos específicos apontam para uma boa perspectiva em um futuro próximo”, explica Mauricio Hideki Ouchi, gerente de Produtos da IHARA.

Veterana no mercado, a IHARA criou um departamento específico para o desenvolvimento de produtos bio no fim de 2014. Ao longo desse pouco tempo investiu em diferentes projetos e apresentou algumas inovações. “O que favorece esse mercado é o registro para esse tipo de tecnologia ser muito mais rápido. Isso acontece porque as autoridades responsáveis têm oferecido equipes específicas para avaliar os biopesticidas, com requisitos diferentes das análises tradicionais”, explica Hideki.

No próximo semestre poderemos conhecer a mais nova solução alcançada pela companhia. O Eco-Shot (Bacillus amyloliquefaciens estirpe D747), que já vem sendo apresentado como estudo de caso em trabalhos científicos, foi desenvolvido para as culturas de frutas e legumes.

De acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Controle Biológico (ABCBio), o mercado de defensivos agrícolas biológicos no Brasil deve registrar crescimento entre 15% a 20% nos próximos anos. A entidade, que reúne os principais produtores da indústria de pesticidas no país, baseia sua inferência no número de concessões que vêm sendo liberadas para produtos desse gênero. Só no ano passado foram 20 novas soluções postas no mercado, uma alta de mais de 135% em relação à média dos últimos seis anos.

O que podemos esperar é uma ampliação do portfólio das empresas do ramo e das possibilidades eco-friendly para o combate às pragas agrícolas.

Confira a reportagem completa em: Cultura de frutas e verduras abre espaço para crescimento de portifólio bio – AgroLink


fonte:http://www.organicsnet.com.br/


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